Cia Teatro Urgente realiza workshop sobre espetáculo ‘Armazém Viktoria’

A Escola de Atores de Vitória recebe, no dia 31 de julho, às 20 horas, o encenador, diretor, ator e bailarino da Cia Teatro Urgente, Marcelo Ferreira, para uma conversa com alunos e aberta ao público, sobre a Poética da Companhia e o processo de criação do novo espetáculo, “Armazém Viktoria”, que estreia em 03 de agosto, no Teatro da Ufes.

No workshop, serão exibidas cenas de trabalhos recentes do repertório da Cia Teatro Urgente em vídeo e fotos inéditas de “Armazém Viktoria”. O workshop e a temporada de estreia são realizados com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), por meio do Edital de Artes Cênicas, da Secretaria da Cultura (Secult). Segundo Marcelo Ferreira, a poética do Teatro Urgente, de matriz corporal, configura-se a partir de referências das artes visuais, audiovisuais, performance e literatura. “A elaboração teórica de uma poética implica jogar luz sobre as motivações técnicas, estéticas, psicológicas e outras que criam as condições de possibilidade para a existência das obras, como são produzidas, o que expressam e o que provocam no público”, salientou.

Ele acrescenta que a poética representa as ideias do artista, o que pretende transmitir. Em 2018, Marcelo Ferreira defendeu a dissertação “A poética do teatro urgente: no eixo do teatro pós dramático”, no curso de mestrado de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

No workshop, o diretor revela os bastidores, as referências e o processo de criação de “Armazém Viktoria”, em parceria com o Coletivo Marcas D’água do Rio de Janeiro. A duração da atividade é de 1 hora.

“ARMAZÉM VIKTORIA”

O Teatro da Ufes recebe, nos dias 03 e 04 de agosto, em curta temporada de estreia, o espetáculo “Armazém Viktoria”, dirigido por Marcelo Ferreira. A criação é uma parceria da Cia Teatro Urgente com o Coletivo Marcas D’água, do Rio de Janeiro, tendo a participação de Marcela Cavallini e Ara Nogueira no elenco, junto de artistas da Cia e convidados.

Sinopse

Depósito de refugiados, excluídos, minorias, outsiders, que se misturam a obras de arte degenerada, aprisionados como num campo de concentração de um holocausto brasileiro. Um ensaio sobre a crueldade.

O título se refere ao local, no porto de Berlim, onde nazistas estocavam obras tomadas de artistas modernos, considerada arte degenerada.

Performance imersiva com videomapping. Residência Artística: Cia Teatro Urgente/ES e Coletivo Marcas D’água/RJ.

Informações de Governo do ES

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