Professores de pelo menos 25 universidades federais já decidiram pelo fim da greve iniciada em meados de abril, segundo apuração da Agência Brasil. O prazo para que os docentes façam assembleias em suas universidades para analisar as propostas do governo e decidir sobre o retorno às aulas terminou e a consulta nas 55 universidades foi determinada pelo comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
A interrupção da greve, no entanto, não significa o retorno imediato às aulas e outras atividades acadêmicas. Cada universidade tem autonomia administrativa para reestabelecer seu calendário para finalização do 1º semestre letivo de 2024 e para o início do 2º semestre letivo de 2024.
A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) é um dos exemplos que, usando da autonomia do seu sindicato, optou pela continuidade da greve. A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Adufes), segue fazendo assembleias com reitorias e lideranças federais para uma maior articulação sobre as necessidades e pedidos dos servidores.
A greve nos Institutos Federais (Ifes) por parte dos servidores e professores foi encerrada, seguindo a tendência do restante do país.
Ana Carolina Galvão, presidente da Adufes comentou que novas assembleias serão realizadas para a apresentação e avaliação de novas propostas. Ainda não houve decisão oficial a respeito do calendário acadêmico.
O retorno das aulas também depende do trabalho prestado pelo pessoal técnico e administrativo que, entre outras atividades, é responsável por processar os novos calendários acadêmicos e efetuar eventuais trancamentos de matrícula nos departamentos universitários.
A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) também está analisando os resultados da rodada de assembleias das entidades de base ocorridas ao longo desta semana.
Informações de Ufes, Adufes e Agência Brasil
