Conheça as vantagens e regras para utilizar películas solares automotivas durante o verão e saiba como elas podem ajudar a evitar queimaduras e desconforto térmico.

Com a chegada do verão e as temperaturas atingindo níveis escaldantes, o interior dos carros se transforma em um verdadeiro forno sob o calor do sol. Além de tornar o ambiente abafado e desconfortável, a exposição intensa à luz solar pode causar queimaduras na pele, insolação e até desidratação. No entanto, existe uma medida simples que pode minimizar esses problemas: o uso de películas solares automotivas, popularmente conhecidas como insufilm.
Atualmente, as películas mais utilizadas no mercado são aquelas que conseguem bloquear mais de 99% dos raios ultravioletas e até 97% dos raios infravermelhos. Um exemplo é a série Crystaline da 3M, que é capaz de rejeitar até 60% da energia solar, reduzindo o consumo de ar-condicionado e combustível. Essa eficácia torna essas películas a escolha ideal para garantir conforto térmico durante as viagens de verão, conforme destaca Junior Amaral, sócio proprietário da Reclean Car Detailling Concept.
É importante ressaltar que mesmo em dias nublados, a exposição aos raios ultravioletas e infravermelhos ainda ocorre, justificando a aplicação de películas solares no veículo. Portanto, a utilização dessas películas não se limita apenas à proteção contra o calor intenso, mas também à preservação da saúde da pele dos ocupantes do carro.
Muitos condutores têm receio de que as películas solares possam interferir nos sinais de aparelhos eletrônicos, como telefones celulares e sistemas de GPS. No entanto, Junior Amaral esclarece que as películas modernas não contêm metais em sua composição, o que as torna inofensivas para a conectividade dos dispositivos. Além disso, elas mantêm a máxima transparência possível, garantindo a visibilidade e a segurança do condutor.
É importante destacar que o uso de películas solares nos vidros dos veículos está sujeito a regulamentações do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Atualmente, não há mais a exigência de um grau mínimo de transmitância luminosa nos vidros traseiros e laterais traseiros, ou seja, aqueles que não afetam a visão do motorista. No entanto, o para-brisa e os vidros laterais dianteiros ainda devem manter uma transmitância mínima de 70%. O cumprimento dessas normas pode ser verificado por meio de medidores especiais ou pela análise do certificado de conformidade do produto de acordo com a norma ABNT NBR 9491.
É importante que os motoristas estejam cientes dessas regras, pois circular com películas fora dos padrões estabelecidos pode resultar em multas, perda de pontos na carteira de habilitação e até a retenção do veículo, conforme o parágrafo XVI do Art. 230, considerando a infração como grave. Além disso, películas muito escuras ou de qualidade inferior podem comprometer a visibilidade do condutor em condições adversas, como chuva ou noite, aumentando o risco de acidentes, como alerta a Polícia Rodoviária Federal. Portanto, a escolha adequada das películas solares não apenas proporciona conforto, mas também contribui para a segurança nas estradas durante o verão.